Wednesday, October 28, 2015

She was a Phantom of delight



Miss Fisher 


She was a phantom of delight
When first she gleamed upon my sight;
A lovely Apparition, sent
To be a moment's ornament;
Her eyes as stars of Twilight fair;
Like Twilight's, too, her dusky hair;
But all things else about her drawn
From May-time and the cheerful Dawn;
A dancing Shape, an Image gay,
To haunt, to startle, and way-lay.
I saw her upon nearer view,
A Spirit, yet a Woman too!
Her household motions light and free,
And steps of virgin-liberty;
A countenance in which did meet
Sweet records, promises as sweet;
A Creature not too bright or good
For human nature's daily food;
For transient sorrows, simple wiles,
Praise, blame, love, kisses, tears, and smiles.
And now I see with eye serene
The very pulse of the machine;
A Being breathing thoughtful breath,
A Traveller between life and death;
The reason firm, the temperate will,
Endurance, foresight, strength, and skill;
A perfect Woman, nobly planned,
To warn, to comfort, and command;
And yet a Spirit still, and bright
With something of angelic light.

William Wordsworth (1770 - 1850)

O disfarce da ignorância

As últimas palavras que Goethe proferiu antes de morrer foram: luz, luz e mais luz.

Estamos nos meses de férias aqui na Holanda, Tudo tranquilo. Dá pra se perceber em todos os lugares, nas ruas, nos locais públicos, supermercados, lojas, e até nos parques, o jeito desacelerado de viver.
Talvez Amsterdã a capital esteja cheia, mais turistas circulando como é de costume no verão e até no inverno, mas o holandês e ou moradores da Holanda, viajam muito nessa época, principalmente quem tem filhos em idade escolar ou trabalha com o ensino, a grande maioria da população ativa, se refugiar nos trópicos, ou em regiões onde o verão se faça mais quente.

Lá vão eles, deixando lugar para os que ficam ou os que vêm.
A atmosfera é aprazível, que nem um feriado em São Paulo (se você conhece bem essa cidade no Brasil onde morei), a grande maioria vai pro litoral se refrescar no verão, para os sítios, fazendas nos feriados, as estradas cheias, mas a cidade fica uma delícia, praticamente deserta, sem filas pra nada, o trânsito na parte central da cidade menos caótico, mesmo sendo por pouco tempo.

Sendo assim bem normal, tranquilo, os dias se seguem, eu no aguardo pra minha viagem em agosto apenas, sigo  o curso natural a minha rotina, yoga em casa, um pouco de piano (em casa) já que a professora também foi viajar com a família, sem francês a professora perdeu a mãe recentemente e está de luto, algumas séries na TV que curto e estão reprisando, minha filha em breve vai mudar de lugar. Feliz por ter essa tranquilidade, de estar numa estação onde os dias são longos, o sol se põe super tarde, e mesmo não tendo aquele calor tropical, é uma excelente oportunidade pra deixar o corpo respirar livremente, com menos roupas.

Porém, de repente, algo muito ruim acontece e te dá um bom tapa na cara, te acordando. Te deixa em pânico (e o pânico não é sair gritando ou paralisada), é uma injeção de adrenalina na qual se fica, ou eu fiquei sedada, sem saber como agir, a adrenalina te acorda. Nessas certas (raras) situações na vida, pelo menos na minha, perdemos totalmente o controle, principalmente diante da insanidade do outro, do desconhecido, do que vem de fora, como um lobo mau que vai direto comer a vovozinha, o chapeuzinho, sem papo furado no caminho na floresta, no bosque.
Acontece à luz do dia, assim sem mais nem menos.

Quando já pensamos que vimos toda a maldade da vida, violência, agressões, guerras (longe de nós, na TV), crianças chorando, ensanguentadas e nos comovemos, famílias separadas, hospitais,  pessoas tiradas de seus lares, de seus países...gente de todo o jeito que não tem aonde ir, pior que a morte, é estar preso, engaiolado, em prisões sem grades, encurralados sem ter onde ir, ficar acuado sem poder se mover, como numa paralisia, porque pois mais que você se defenda, só piora...e isso aconteceu comigo, a guerra foi presente, um ser humano ou dois, desejar o meu mal, e eu sem saída.


E eu tenho que rezar (não a prece religiosa, mas a prece de proteção), e pedir para as forças que regem as leis do universo me protejam. Que esse mundo violento em que vivemos não afete e nunca chegue perto de meus filhos, que eu seja o pára-raios, pois de qualquer forma me sinto uma pessoa forte e protegida pelas minhas mais variadas experiências de vida, aquela boa estrela, o tato que sempre tive pra sair de situações constrangedoras, do mal...mesmo estando paralisada momentaneamente.

Quando as coisas fogem ao meu controle, só penso que essa luz ilumine meus filhos, em todos os dias de suas vidas, que conheçam o fracasso, decepções, dores...mas jamais sejam vítimas de violência, de agressividade, de pessoas más, da ignorância destas pessoas, da maldade nua e crua que habitam o underworld de cada um, e uns mais que outros.

É quando penso, o que uma pobre mãe pode fazer pra ajudar a sua prole?
Saber se defender, e os defender desse tipo de maldade?
Preciso confiar no futuro.
Essas forças ocultas vem do submundo, e estão travestidas como gente comum, os outros.

Eles circulam por ai e como num vídeo game, precisam ser eliminados, mas não sabemos quando e onde eles irão aparecer para neutralizar suas forças, ou acabar com a força bruta e colocar o espelho para que o reflexo dele, se reflita em si, e os elimine.

Contra essa própria força bruta que falo. Essa que não temos e nem podemos fazer alianças,
e infelizmente não podemos erradicar, pois elas sobrevivem no calabouço de sua ignorância.

Essa força é só neutralizada com o amor.

Sempre precisei do mar nas férias, azul, verde ou cor de burro quando foge até. Todavia agora preciso ficar longe do mar de ignorância, de pessoas mal educadas, hostis, preciso de luz, emanar luz.
Preciso de umas férias de PAZ para um lugar com o mínimo possível de gente, principalmente
gente que desconta a infelicidade, frustrações fruto de sua ignorância nos outros, luz luz e mais luz
para mim, e para todos!




A tranquilidade das manhãs de domingo

Na verdade a manhã se passou, a manhã de domingo. Acordei antes do despertador. Não acho ruim, com essas musiquinhas bacanas de celu...