Saturday, January 27, 2018

O poder do amor



Vou fazer uma coisa diferente enquanto escrever aqui vou começar ouvindo ao mesmo tempo uma música linda de uma de minhas bandas favoritas, Everything but the girl e refletir.

Faz tempo que eu não escrevo aqui. E hoje quando vim do supermercado, antes fui na academia...tive um insight, várias ideias sobre fins e começos, inspiração, amor, hormônios, relacionamentos passados, euforia, motivação e queria escrever, mas estava com sacola de compras, coisas de ginástica e acabei indo no canal Herengracht perto de casa e fiz um LIVE no Facebook antes que as ideias do que eu queria transmitir se perdessem por ai como acontece quando a impossibilidade da escrita se apresenta.

 Tenho feito alguns lives em redes sociais...tanto no Facebook como no Instagram, podem me chamar de exibida, mas nem é esse motivo, nesse mundo de solidão, de busca, de encontros e desencontros, de alegrias e tristezas, eu queria dizer que achei o amor...e perdi um amor, mas nada disso é amor...pois o amor é pra sempre, sempre, o amor tem poder, ele está lá dentro na gente, só temos que libertá-lo, e deixar fluir, acreditar, nada a temer quando a outra pessoa se vai, o tempo de validade expirou. 

Foi a química dos hormônios da ginásticas, as endorfinas com a dopamina nesses últimos dias, no vórtice,  e vou explicar, quero sempre explicar o que sinto, essa necessidade de entendimento e clareza, até por mim, e pra mim, nada científico porque meu entendimento é bem superficial e abrangente, sou apenas mais um ser que acha que é diferente e quer dominar essa mente que mente, e seguir mais o coração, a intuição, o subconsciente o que as sutilezas dizem nas entrelinhas. 

Desde que me falaram que era bipolar fico brigando na gangorra, tentando me equilibrar e ter uma vida mais saudável mentalmente, descobri o ioga, digo a yoga, e a cura é diária...o convencimento é diário de que não sou uma pessoa louca, e sim uma pessoa que mais do que merece ter tudo de mais maravilhoso nessa vida, às vezes fico triste, aquela tendência melancólica, e tem dias que nossa energia está baixa, hora de parar e repô-la, hora de meditar, hora de beber muita água, e dormir uma noite e pensar, as palavras são de prata, o silêncio de ouro e tudo vai ficar bem, porque já está bem.

Estou apaixonada porque sou uma pessoa apaixonada e por tudo, e quase todos os dias, eu vou atrás do meu dia, eu atraio, o carpediem na minha vida carpe omnium, que é sorver TUDO, o que há de bom, e a ser aprendido, todo o dia, um novo dia eu vou atrás do ASICS, mente sã em corpo são, todo o dia, eu me exponho, porque gosto disso, mas percebi que nessa minha exposição, o meu recado será dado, e interpretado conforme o momento e o estado de ânimo das pessoas, nada a fazer, apenas continuar e ser fiel à mim na minha jornada.

Hoje pela manhã, resolvi no Facebook mandar inbox para alguns amigos aleatoriamente umas citações em inglês de Carl Jung de um site bem interessante, tudo isso antes da ginástica e desse insight, fim de semana sem festas, sem programas sem filhos, queria ir no Festival Internacional de cinema de Roterdã, uma amiga está trabalhando nos filmes brasileiros são 21 filmes ao total, mas por incrível que pareça, não consegui uma companhia, todos cansados ou envolvidos em outros eventos, e algo me disse: FIQUE EM CASA, relaxando, descansando, detox, recupere, ordene os pensamentos, coma frutas, coisas leves. Tomei café, queria comer uma banana mas só tinha bergamotas, não combinam com café e fui pra academia com o estômago cheio de café, duas xícaras e água, não vazio mas isso faz com que a química do corpo mude.

Meu momento é muito bom, e não tenho como não mencionar o Vórtice (acima já citado), o livro que ganhei em português do meu irmão que mora em Lisboa e inclusive tem um clube seleto de amigos que estudam o livro, como se fosse um guia. Estou no vórtice, e tudo está bem, porque estou alinhada, no vórtice, meus chacras, os meridianos (centros de energias do corpo), tenho sido aluna assídua das aulas de do in yoga, uma nova forma de yoga que pratico, e estou muito grata por todas as descobertas, o piano está indo...meio a passos de tartaruga, mas sempre, a escrita está irregular, minhas aulas (as que dou de yoga constante), academia (em abril farão dois anos que estou praticando fitness), ou seja, emagreci, me sinto saudável, física e mentalmente, pronta todos os dias para enfrentar os problemas que aparecem e resolvê-los da melhor maneira possível, afinal sou mãe, amiga, esses papéis todos que temos na vida, e que nos identificam dizem muito de nosso carácter e de nossa personalidade.

Tive hoje, aquele sentimento das relações que se findam, quando outras começam, e estava com uma sacola prateada e as minhas botinhas (uma amiga diz as botinhas Barbarella, prateadas). Tive a sensação daquele vazio que sentimos quando um relacionamento acaba de verdade, pra sempre. Independente do relacionamento, bom, ruim, médio. Fica aquele vazio, daquela pessoa que passou pela nossa vida, daquela pessoa, que ficamos, dormimos juntos, comemos juntos, viajamos, brigamos, amamos...fazem parte do nosso dia a dia, e depois se vão, para nunca mais voltar ou não daquela maneira. 

E dependendo da situação, das circunstâncias elas voltam como amigas, mentoras, conhecidas, exes.

Pois é, a incerteza do FIM. A esperança em dias melhores, relacionamentos melhores, rever os erros, e dizer pra si, da próxima será melhor, na próxima vez eu não vou me perder...da próxima vez eu vou cuidar de mim melhor, e saberei discernir solidão, distração, diversão de amor verdadeiro.

E isso que aconteceu em meus relacionamentos depois do primeiro relacionamento que foi há muitos anos atrás, na juventude, aquele relacionamento amoroso, aquele amor de descobertas de si, do outro, o primeiro amor, eles foram amores dos mais variados, amores sempre inventados, escolhidos, líquidos, fluídos.

Agora eu estou numa fase que quero saber bem onde estou pisando, o caminho onde estou trilhando, mas não fazer *somente planos e sim, saber o que é bom pra mim no momento presente, sinto minha vida cada vez mais curta no sentido que dramas são altamentos desnecessários, e direcionar meus pensamentos, minha mente, com positividade, e nada de arrependimentos como sempre ocorreu na minha vida eu quero ter, tirar o supérfluo o que quer me sabotar e destruir, quer seja um amigo invejoso, um inimigo oculto com energia negativa, pessoas tóxicas e desorientadas emocionalmente instáveis, não quero dar voz à ninguém que acha que eu estou no caminho errado. 

Quero apenas seguir vivendo e aproveitar o desenrolar de algo que poderá vir a ser uma bela estória de amor, um romance como tem sido esses meus últimos dezenove dias, algo bem forte e intenso, e não mais um amor líquido qualquer. Tenho muito para dar, e quem me ama sabe que sempre dei todo o meu amor e minha paixão, em tudo que faço, e em todos que passam pelo meu caminho. 

Sem medo de amar, e de brilhar vou continuar e não deixar nada e ninguém impedir essa minha caminhada, e esse momento de real felicidade, que é o amor maduro, o amor companheirismo o amor erótico, o amor e estar bem na presença do outro, o amor que faz esquecer tudo nos braços do amado.

Pois esse é o meu samkalpa todos os dias, ao acordar e ao dormir, minha intenção e meu modo de vida, minha oração pela abundância do amor que sempre tem aparecido em minha vida em todas as suas formas. 






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