Cá estou eu novamente, no interessante mês de maio.
Dominique vai fazer nove anos no dia 19, no sábado.
Comprei uma bicicleta cor de rosa pra ela como presente, a outra estava pequena.
E mais uma vez uma festa, um ano para celebrar.
Nove anos atrás estava nessa época com um barrigão imenso, louca pra ser mãe, e apesar da dificuldade pra dormir e caminhar no último mês, nunca deixei em todos os nove meses a peteca cair.
Já no mês de junho é o mês do meu aniversário. Este ano completarei 47 primaveras.
Credo, apesar de sempre ter em mente que só é velho quem se sente velho, me dá um medinho, porque daqui há três anos terei 50, sim cinquenta anos, metade de um século inteiro.
O ano do meu nascimento é 1960, eu e Brasília - capital do Brasil que foi inaugurada em abril de 1960, sempre gostava de lembrar dessa bobagem.
Há pouco tempo atrás alguém disse pra mim:
- Por que você está com "essa" cara de braba?
Braba, eu? respondi.
- Não, só estou precisando de um face lift...uma puxadinha de leve aqui, e mais as pálpebras, e lá se vai a "brabeza"...falei em tom de brincadeira.
A força da gravidade chega pra todos. Pra alguns até mais tarde que os outros.
Muitos homens não se preocupam com isso. Os problemas estéticos do homens pode ser calvície e uma barriga de cerveja, aliás a natureza poupou tanto os homens.
Já com a mulher do ocidente, o buraco é bem mais em baixo.
Nunca leventei bandeiras nem contra e nem a favor da cirurgia plástica. Mas não há como negar que agora que a idade está avançando, penso nisso. Porque simplesmente não quero ter uma cara de "braba" e um aspecto de cansaço, principalmente quando não estou nem cansada nem braba.
Uma amiga me confidenciou que irá ao Brasil, e fará umas "reformas faciais", já que o corpinho está todo em dia. Ela completou 50 anos no ano passado. E também ouve queixas de "brabeza" vinda das pessoas conhecidas até, que não percebem que um rosto de 30 é diferente de um de 40 e um de 50 e assim por diante. Tentei consolá-la, mas ela me disse que eu tinha o meu sorriso, que me tirava uns anos.
Minha pobre mãe, depois de dar a luz a 8 filhos, tinha uma barriga constante- que para ela era horrível e lhe causava a maior baixo-estima. Mesmo não estando grávida, as pessoas comentavam e achavam que ela estava grávida. Sempre ouvi de minha mãe, esse desejo profundo de fazer uma "plástica na barriga", que anos depois foi aparecer como lipo-aspiração, lipo-escultura, e sei lá como é o nome hoje em dia. Também se queixava que o seguro de saúde não cobria o que ela queria fazer na época. Acho que ela devia estar informada sobre esse assunto.
Recentemente fui numa festa aqui na Holanda, aniversário de uma amiga brasileira.
A maioria das mulheres lá eram turbinadas. Face lifting, botox, lipo, implante nos seios, etc...
Até me considerei privilegiada com minha aparência física, porque a maioria, exceto uma psicóloga praticante por aqui, eram de idades inferiores a minha.
Uma mais entusiasmada falou que eu deveria esperar uns "3 anos" pra mexer com o meu rosto, mas que eu já poderia fazer uma lipo (como ela fizera) nos culotes agora. Porque eu fui falar que tinha culotes pra puxar assunto. Eu sei como são as mulheres brasileiras em geral no quisito VAIDADE e cabeça vazia, e a aparência é mais importante que inteligência, muitas deixam a inteligência a carga do homem, claro há muita brasileira inteligente e também vaidosa, mas nos Estados Unidos e no Brasil a coisa é exagerada.
Achei aquilo tudo descabido, porque até posso dizer que sou uma pessoa vaidosa e isso pros cuidados normais e diários, já acho um trabalhão, como hidratar a pele, consultar regularmente e dentista, pintar os cabelos, passar uma máscara no cabelo, no rosto, fazer depilação, unha dos pés e das mãos, sendo que as do pé só faço no verão...
Entrei na dança delas, porque é o que elas acreditam, e a forma que elas encontraram de mudar algo e assim se sentirem mais felizes, mas eu sempre VOU PRA CASA, e tiro minhas próprias conclusões referentes as minhas necessidades e prioridades, porque não faço parte desse universo de gente que acha que cirurgia é uma coisa normal, natural, banal.
Dominique vai fazer nove anos no dia 19, no sábado.
Comprei uma bicicleta cor de rosa pra ela como presente, a outra estava pequena.
E mais uma vez uma festa, um ano para celebrar.
Nove anos atrás estava nessa época com um barrigão imenso, louca pra ser mãe, e apesar da dificuldade pra dormir e caminhar no último mês, nunca deixei em todos os nove meses a peteca cair.
Já no mês de junho é o mês do meu aniversário. Este ano completarei 47 primaveras.
Credo, apesar de sempre ter em mente que só é velho quem se sente velho, me dá um medinho, porque daqui há três anos terei 50, sim cinquenta anos, metade de um século inteiro.
O ano do meu nascimento é 1960, eu e Brasília - capital do Brasil que foi inaugurada em abril de 1960, sempre gostava de lembrar dessa bobagem.
Há pouco tempo atrás alguém disse pra mim:
- Por que você está com "essa" cara de braba?
Braba, eu? respondi.
- Não, só estou precisando de um face lift...uma puxadinha de leve aqui, e mais as pálpebras, e lá se vai a "brabeza"...falei em tom de brincadeira.
A força da gravidade chega pra todos. Pra alguns até mais tarde que os outros.
Muitos homens não se preocupam com isso. Os problemas estéticos do homens pode ser calvície e uma barriga de cerveja, aliás a natureza poupou tanto os homens.
Já com a mulher do ocidente, o buraco é bem mais em baixo.
Nunca leventei bandeiras nem contra e nem a favor da cirurgia plástica. Mas não há como negar que agora que a idade está avançando, penso nisso. Porque simplesmente não quero ter uma cara de "braba" e um aspecto de cansaço, principalmente quando não estou nem cansada nem braba.
Uma amiga me confidenciou que irá ao Brasil, e fará umas "reformas faciais", já que o corpinho está todo em dia. Ela completou 50 anos no ano passado. E também ouve queixas de "brabeza" vinda das pessoas conhecidas até, que não percebem que um rosto de 30 é diferente de um de 40 e um de 50 e assim por diante. Tentei consolá-la, mas ela me disse que eu tinha o meu sorriso, que me tirava uns anos.
Minha pobre mãe, depois de dar a luz a 8 filhos, tinha uma barriga constante- que para ela era horrível e lhe causava a maior baixo-estima. Mesmo não estando grávida, as pessoas comentavam e achavam que ela estava grávida. Sempre ouvi de minha mãe, esse desejo profundo de fazer uma "plástica na barriga", que anos depois foi aparecer como lipo-aspiração, lipo-escultura, e sei lá como é o nome hoje em dia. Também se queixava que o seguro de saúde não cobria o que ela queria fazer na época. Acho que ela devia estar informada sobre esse assunto.
Recentemente fui numa festa aqui na Holanda, aniversário de uma amiga brasileira.
A maioria das mulheres lá eram turbinadas. Face lifting, botox, lipo, implante nos seios, etc...
Até me considerei privilegiada com minha aparência física, porque a maioria, exceto uma psicóloga praticante por aqui, eram de idades inferiores a minha.
Uma mais entusiasmada falou que eu deveria esperar uns "3 anos" pra mexer com o meu rosto, mas que eu já poderia fazer uma lipo (como ela fizera) nos culotes agora. Porque eu fui falar que tinha culotes pra puxar assunto. Eu sei como são as mulheres brasileiras em geral no quisito VAIDADE e cabeça vazia, e a aparência é mais importante que inteligência, muitas deixam a inteligência a carga do homem, claro há muita brasileira inteligente e também vaidosa, mas nos Estados Unidos e no Brasil a coisa é exagerada.
Achei aquilo tudo descabido, porque até posso dizer que sou uma pessoa vaidosa e isso pros cuidados normais e diários, já acho um trabalhão, como hidratar a pele, consultar regularmente e dentista, pintar os cabelos, passar uma máscara no cabelo, no rosto, fazer depilação, unha dos pés e das mãos, sendo que as do pé só faço no verão...
Entrei na dança delas, porque é o que elas acreditam, e a forma que elas encontraram de mudar algo e assim se sentirem mais felizes, mas eu sempre VOU PRA CASA, e tiro minhas próprias conclusões referentes as minhas necessidades e prioridades, porque não faço parte desse universo de gente que acha que cirurgia é uma coisa normal, natural, banal.
Epa, péra ai eu vi um documentário de plásticas nos seios que deram errado, e também a famosa modelo e atriz Cláudia Liz ficou em coma numa das lipos, e fora ficar com cara de Elza Soares, Dercy Gonçalves quando tudo que você queria era ser Brigitte Bardot(na época de Roger Vadim).
Valha-me Lord!
E também sei, que minha situação financeira...não me permitiria um "extreme-makeover" desse porte, mas uma coisa eu tenho certeza, entraria na faca agora, aliás no LASER pra poder voltar a enxergar como antes, e assim até me ver melhor no espelho, e ver realmente se a minha cara é de braba, ou se os outros estão exagerando.
Sim, o tempo é implacável com todos, e todos querem ser mais jovens...aparentar mais jovens e desejáveis, eu basicamente quero enxergar, tudo e todos, jovens e velhos e a mim no espelho e não quero dançar no escuro, só numa pista de dança qualquer.
E também sei, que minha situação financeira...não me permitiria um "extreme-makeover" desse porte, mas uma coisa eu tenho certeza, entraria na faca agora, aliás no LASER pra poder voltar a enxergar como antes, e assim até me ver melhor no espelho, e ver realmente se a minha cara é de braba, ou se os outros estão exagerando.
Sim, o tempo é implacável com todos, e todos querem ser mais jovens...aparentar mais jovens e desejáveis, eu basicamente quero enxergar, tudo e todos, jovens e velhos e a mim no espelho e não quero dançar no escuro, só numa pista de dança qualquer.
3 comments:
BBT, ou isso é só uma reflexão típica de quem está prestes a fazer aniversário, ou você tem selecionado muito bem suas fotos. Você continua ótima! Com um brilho no olhar muito legal...
O maior alívio é que isso não acontece só com a gente, o tempo passa igual para todos... a não ser ser que morra antes hauahuahuahauhua...
ué...desistiu do blog, mulher? nunca mais postou!!
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